Que
sejam muito bem vindo os médicos estrangeiros. Que atuem salvando vidas, diminuindo
o sofrimento de muitos, que atuem como
um alento para a população que mais
necessita, mais carente nos rincões do Brasil. Que eles deem exemplo aos médicos brasileiros
o que é ser médico de fato, interessado no ser humano, interessado no bem estar
do ser humano, na saúde da população, no diagnóstico e tratamento correto. O presidente do Conselho
Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG), João Batista Gomes Soares,
disse que vai orientar os médicos
brasileiros para não socorrer os erros dos médicos cubanos, eu pergunto a ele porque não houve médicos para
socorrer os erros dos médicos brasileiros? O que há de fato é médico encobrido erros de
colegas. É o famoso corporativismo.
Por exemplo,
um médico brasileiro receitou a medicação Benzetacil intravenosa ( na veia) o que levaria o paciente à morte em minutos.
Benzetacil é de aplicação exclusivamente
intramuscular profunda. Pois é Dr. João
Batista, fui eu uma enfermeira, que evitou essa tragédia. Fui falar com médico, e ele me disse que não sabia que Benzetacil não podia ser ministrada por via venosa.
Um médico
cirurgião brasileiro, de uma equipe famosa, foi flagrado por mim colocando a caixa de material cirúrgico que
havia acabado de sair da esterilização e estava quente, em baixo da torneira do lavatório,
contaminado todo o material.
Um médico
brasileiro receitou Benzetacil 1.200.000
U pra uma criança de 3 anos com infecção na garganta. Sabe que a criança poderia ter morrido? A criança pesava 25 Kl então a dosagem seria de 200.000 U a 300.000 U. Fui falar com médico, e
ele me disse que não sabia disso.
Um médico
brasileiro, após queixa de forte dores na cabeça, principalmente na nuca me tratou por
quase um mês como com analgésicos para enxaqueca , e medicação para DNV,
Diazepam. Quando procurei outro neurologista e ele era estrangeiro, após exames específicos, foi constatado uma
meningite viral.Fiz o tratamento correto e fiquei curada.
Um médico brasileiro obstetra esqueceu uma espátula de Reverdin na paciente após a cesárea. E quando ela
voltou ao consultório para reclamar de dor ele disse a ela que eram gases, que
a dor era normal, deu a ela uma receita de medicação analgésica e antigases. Não
solicitou um ultrassom. A paciente após 20 dias de sofrimento procurou o hospital
aonde eu trabalhava, lá fez o ultrassom, e a cirurgia para a remoção da espátula
de Reverdin, aonde estava gravado o nome do hospital aonde ela tinha feito a cessaria.
O marido processou o médico e o hospital.
Eu poderia enumerar aqui muitos outros erros médicos
que presenciei, de médicos brasileiros, mas o Sr. sabe que isso ocorre e fica tudo bem
encoberto, só vem à tona quando o
paciente ou a família denúncia, ou quando há óbito e vai para as paginas dos jornais.
Sim eu
tomava providências, e relatava a diretoria do hospital esses erros, mas nada
passava de uma conversa da diretoria com os médicos. E tudo ficava sempre numa
boa.O corporativismo é muito forte.
Jussara Seixas